Aceitando o pressuposto de que política e guerra são domínios afins em Maquiavel, nós pretendemos neste artigo examinar a especificidade da arte da guerra em cotejamento com a arte do Estado. Se as homologias entre os dois campos são evidentes, resta investigar os pontos em que eles se diferenciam de modo decisivo. Para tanto, será preciso fazer duas coi- sas: por um lado, destacar as principais componentes da arte da guerra como conjunto de práticas; por outro lado, demonstrar que ela somente pode alcançar seus objetivos se for capaz de produzir a união entre os in- tegrantes do exército.
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